O mercado imobiliário em 2025

A loucura das casa

A minha analise do mercado actual, o que parece ser a nova perspectiva para as casa..

Antes de entrar na questão da compra de casa, acho essencial dar uma vista de olhos no que está a acontecer com o arrendamento e como tem evoluído nos últimos tempos. Esta análise ajuda-nos a entender melhor o contexto em que vivemos – porque, sejamos honestos, todos pensamos que arrendar é sempre uma possibilidade.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), no 3.º trimestre de 2024, as rendas medianas em novos contratos subiram 10,7%. E, pessoalmente, acho isso assustador. Um aumento desta magnitude não é brincadeira.

Vamos simplificar com um exemplo: imaginemos que a renda atual é de 500€ (eu sei, este valor pode até parecer otimista dependendo da zona do país, mas é só para ilustrar). Se estivermos a negociar um novo contrato com uma subida de 10,7%, o cálculo seria algo assim:

$500 * 1.107 = 553.5€$

Ou seja, um aumento de 53,50€. Para muitas famílias, isso representa um peso extra no orçamento mensal. No contexto português, onde já lidamos com tantas pressões financeiras, este aumento não passa despercebido.

Agora, fica claro que o arrendamento está a subir — e muito. Mas o que se passa com a compra de casa? Será que os preços também estão a disparar? E será que ainda há procura?

Mais uma vez, os dados do INE falam por si:

“Preços da habitação aumentaram 9,8% e o número de transações aumentou 19,4% – 3.º Trimestre de 2024.”

Agora faz todo o sentido o assédio constante na minha caixa de correio — envelopes com propostas de compra, cartões de “ajudamos a vender a sua casa” e por aí fora. Já perdi a conta de quantas vezes encontrei papéis na minha porta com “ofertas imperdíveis”.

Mas o que isto indica? Se os preços das casas estão a subir e as transações também, tudo aponta para que esta tendência continue. E é aqui que entra a famosa lei da oferta e da procura.

Uma Lei importante – Lei da Oferta/Procura

Pensem comigo: se há muitas maçãs disponíveis mas ninguém gosta de maçãs, o preço desce porque não há procura. Agora, imaginem o cenário inverso: há pouquíssimas maçãs, mas os médicos recomendam a todos que comam maçãs. Resultado? O preço dispara porque as pessoas estão dispostas a pagar mais para conseguir as poucas que existem.

É exatamente o que parece estar a acontecer com o mercado imobiliário. Há uma procura elevada e uma oferta limitada — e isso só faz aumentar os preços.

Qual é a vossa opinião, ou visão do mercado atual? 

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